Regra será válida para estadias com duração de até 90 dias.
O blog apurou que o Brasil vai anunciar um acordo com o Japão para isentar de visto brasileiros e japoneses, de acordo com o princípio da reciprocidade, para a estadia de até 90 dias em cada um dos países. A isenção vale a partir de 30 de setembro.
Em nota, o Itamaraty afirmou que a medida terá validade inicial de três anos (leia íntegra abaixo).
No início de maio deste ano, o governo brasileiro publicou decreto formalizando o retorno da exigência de visto para turistas do Japão, Estados Unidos, Canadá e Austrália, a partir de 1º de outubro. Dias depois, após encontro do presidente Lula com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o Japão anunciou que poderia isentar brasileiros de vistos para estadias curtas.
Em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto dispensando a apresentação de visto para turistas residentes nesses países para viagens de até 180 dias.
Nota do Itamaraty sobre isenção recíproca de vistos entre Brasil e Japão:
Os governos do Brasil e do Japão chegaram a entendimento para a isenção recíproca de vistos de visita para portadores de passaporte comum que viajem por período de até 90 dias. A isenção terá validade inicial de três anos, e vigorará a partir de 30 de setembro de 2023. Com a medida, turistas brasileiros e japoneses poderão visitar o Japão e o Brasil sem a necessidade de obtenção de vistos.
O entendimento decorre do anúncio do Primeiro-Ministro Fumio Kishida, por ocasião da visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão em maio passado, no sentido de estender isenção de visto de visita a brasileiros, o que permitiu ao governo brasileiro adotar a mesma medida para cidadãos japoneses, em consonância com o padrão da política migratória brasileira, alicerçada nos princípios da reciprocidade e da igualdade de tratamento entre os Estados.
A anunciada isenção contribuirá para o aprofundamento do intercâmbio humano e das relações entre os dois países no ano em que se comemoram os 115 anos da imigração japonesa no Brasil.
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Fonte: g1.globo.com